AGU dá 72 horas para Meta explicar como cobrirá direitos legais no Brasil, após mudanças na checagem de fatos

AGU dá 72 horas para Meta explicar como cobrirá direitos legais no Brasil, após mudanças na checagem de fatos

AGU dá 72 horas para Meta explicar como cobrirá direitos legais no Brasil, após mudanças na checagem de fatos.

A Advocacia-Geral da União (AGU), por meio da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, notificou extrajudicialmente a Meta, empresa responsável pelas plataformas Facebook, Instagram e WhatsApp, para que forneça, em até 72 horas, informações sobre como cumprirá a obrigação legal de combater crimes como racismo e homofobia em suas redes sociais.

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A AGU destacou que manifestações nas plataformas digitais não podem ser usadas para disseminar desinformação sobre políticas públicas, minar a legitimidade das instituições democráticas ou causar pânico na população, pois isso prejudica o funcionamento do Estado Democrático de Direito.

Além disso, a AGU também enfatizou a importância de um ambiente digital que respeite a liberdade de expressão e outros direitos fundamentais, livre de desinformação e discursos de ódio, conforme previsto na Constituição Federal.

AGU dá 72 horas para Meta explicar como cobrirá direitos legais no Brasil, após mudanças na checagem de fatos

Ainda segundo a entidade, diante das mudanças nas políticas da Meta, é essencial que a empresa promova e proteja os direitos fundamentais, respeitando tanto a legislação infraconstitucional quanto a Constituição de 1988.

Além disso, solicitou esclarecimentos sobre as providências adotadas e planejadas pela Meta para lidar com questões como violência de gênero, proteção de crianças e adolescentes, combate ao racismo, homofobia, transfobia, prevenção ao suicídio e discurso de ódio.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, havia antecipado que o governo não ficaria “de braços cruzados” diante das mudanças implementadas pela Meta.

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