Em crise, Correios atrasam salário de janeiro de parte dos funcionários e sindicato entra na Justiça

Em crise, Correios atrasam salário de janeiro de parte dos funcionários e sindicato entra na Justiça

Em crise, Correios atrasam salário de janeiro de parte dos funcionários e sindicato entra na Justiça.

A crise nos Correios se se agravou ainda mais, e com isso, o salário de parte dos funcionários referentes mês de janeiro atrasou. O salário na estatal é pago no último dia útil do mês desde 1969, devido a um acordo trabalhista feito entre a empresa e os trabalhadores.

Com isso, o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba (Sintect-SP) acionou a Justiça contra a estatal devido à falha no cumprimento do pagamento dentro do prazo estabelecido em acordo trabalhista vigente desde 1969.

Funcionários, especialmente em São Paulo, não foram pagos. O Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo) protocolou um ofício cobrando a direção. Eis a íntegra (PDF – 135 kB).

De acordo com o presidente do sindicato, Elias Diviza, alguns salários começaram a ser pagos nesta 3ª feira (4.fev). Ele disse que uma decisão da atual gestão de centralizar todos os serviços de RH (Recursos Humanos) em Minas Gerais bagunçou todo o sistema. Os Correios têm 85.000 empregados diretos.

Antes, disse, havia 3 sedes de RH. Os 2 Estados com mais funcionários, São Paulo e Rio de Janeiro, tinham suas sedes próprias. E Minas cuidava do resto do país. Agora, centralizou.

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“Deram a explicação de que houve falha no sistema do RH. Já tivemos esse mesmo problema com o tíquete. É falta de planejamento e gestão. Tem que voltar a ter RH em São Paulo e Rio”, disse.

Os Correios foram procurados para explicar o motivo de os salários não terem sido pagos na data prevista e quantos funcionários foram atingidos. A estatal disse que havia “inconsistências” em algumas rubricas e dados bancários desatualizados que levaram ao atraso de 124 pagamentos. O sindicato contesta o número e diz que vai entrar com ação contra o descumprimento do acordo.

Nas redes sociais, o presidente do Sintect-SP, Elias Diviza, manifestou esperança de que a situação seja resolvida até o final desta semana. Ele também cobrou transparência da estatal no cálculo do reajuste salarial dos trabalhadores, alegando que os valores não foram devidamente apurados.

“Não vamos aceitar que erros administrativos prejudiquem quem trabalha duro todos os dias”, afirmou Diviza em comunicado divulgado nas redes sociais do sindicato.

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