Justiça de PE arquiva investigação contra Gusttavo Lima e sócios da Vai de Bet

Justiça de PE arquiva investigação contra Gusttavo Lima e sócios da Vai de Bet

Justiça de PE arquiva investigação contra Gusttavo Lima e sócios da Vai de Bet.

Em decisão publicada besta quinta-feira (09), a Justiça de Pernambuco decidiu pelo arquivamento das investigações contra os sócios da Vai de Bet e contra o cantor sertanejo Gusttavo Lima, suspeitos de lavagem de dinheiro em esquemas de apostas online.

A decisão pelo arquivamento é da juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, em Pernambuco.

Segundo o Ministério Público, não havia elementos suficientes para apresentar denúncia contra os investigados. Com a decisão de arquivamento, as medidas cautelares impostas contra o cantor Gusttavo Lima e aos outros investigados ligados a Vai de Bet, José André da Rocha Neto, Aislla Sabrina, Thiago Lima Rocha e Rayssa Rocha foram revagadas. Os bens dos investigados também serão devolvidos pela Polícia Civil.

No entanto, a juíza ressalta que a investigação pode ser reaberta caso surja novas evidências. Gusttavo Lima havia sido indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco e teve sua prisão preventiva decretada, mas essa medida foi posteriormente revogada pela Justiça. A investigação apontava transações milionárias e a venda de aeronaves como possíveis vínculos entre o sertanejo e os demais envolvidos no suposto esquema.

Justiça de PE arquiva investigação contra Gusttavo Lima e sócios da Vai de Bet

O caso enfrentou divergências entre a juíza e o Ministério Público, o que levou a Procuradoria-Geral de Pernambuco a reforçar o entendimento de que a investigação deveria ser arquivada. Em uma decisão de dezembro, a juíza criticou a demora do MP em se posicionar, seja para pedir o arquivamento, apresentar a denúncia ou solicitar novas diligências. Ela destacou que, em um Estado Democrático de Direito, a inércia não pode ser tolerada, pois comprometeria a legitimidade do processo e a credibilidade das instituições responsáveis por fazer cumprir a justiça.

A juíza também qualificou o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, como “inativo” e “silencioso”, apontando falta de impulso processual. Por conta disso, determinou que o caso fosse encaminhado à Procuradoria-Geral de Justiça.

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